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  1. Grafismo
  2. Padrões Clássicos

Padrões de Continuação

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Last updated 5 years ago

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Os padrões são comumente classificados pela forma que se relacionam à movimentação prévia.

Os de continuação, como o nome sugere, denotam aqueles cuja sinalização é de continuidade do movimento.

A imagem abaixo sintetiza os 5 principais padrões de continuação, e suas contrapartidas espelhadas. Nossa ressalva costumeira é a mensagem para os leitores focarem e entenderem o racional de suas inferências, em detrimento a decorá-las.

Apesar de suas peculiaridades, em todos, a continuação da trajetória previamente estabelecida é motivada pela realização de lucros dos investidores, e como essa realização foi insuficiente para produzir um pivô inverso. Para entender, pense numa maratona: períodos de descanso são necessários para retomar a direção e impulsividade prévias. Estes períodos se caracterizam por movimentações laterais, ou contrárias à anterior, mas falham em demonstrar força - são "contidos".

Triângulos e Retângulos

Lembra que o comportamento dos preços intercala períodos de tendência e de congestão? Triângulos e retângulos remetem a configurações específicas de congestões.

Triângulos simétricos são caracterizados por uma movimentação de zigue-zague que vai afunilando, produzindo topos e fundos que decrescem simetricamente (os topos diminuem na mesma proporção que os fundos aumentam). Essa compressão possui uma validade, conforme o ápice do triângulo se aproxima, até que os preços se “decidem”.

Triângulos ascendentes e descendentes preservam a característica de afunilamento apenas no lado em favor da trajetória (no caso de alta, os fundos são crescentes; no caso de baixa, os topos são decrescentes), enquanto o lado contrário à trajetória mantém um patamar fixo. A movimentação é análoga a uma força crescente que empurra uma parede prestes a ceder (uma força estável).

Retângulos, por sua vez, são caracterizados por uma movimentação lateral, cujo zigue-zague ocorre dentro de uma faixa com suportes e resistências bem definidos. Como não afunila, essa figura tem um prazo indeterminado.

A similaridade entre eles é que a trajetória de topos e fundos prévia não é violada, em conjunto. No caso altista, em nenhuma instância há uma formação de fundos descendentes - na pior das hipóteses, é lateral. No caso baixista, não há uma formação de topos crescentes.

Quando se opera esses padrões, o alvo costuma ser a amplitude de suas figuras (representada pela distância de “1” a “2” da imagem), a partir do ponto em que a congestão é ultrapassada (representado pelo patamar “5”). O stop, por sua vez, costuma ser em alguma das extremidades da figura opostas ao rompimento (representadas pelos patamares “2” e “4”).

Bandeiras e Flâmulas

Lembra que tendências são compostas por pernadas e correções? Bandeiras e flâmulas remetem a configurações específicas de correções, subsequentes a grandes pernadas.

Apesar de similares as figuras anteriores, essas se diferenciam por um contraste mais óbvio com o movimento prévio. Neste caso, a dinâmica é de um impulso nítido, grande em magnitude e parabólico em inclinação (em alusão a um mastro, que inspira os nomes), seguido por figuras curtas em tamanho e em duração.

Bandeiras são os padrões em que a correção é contrária ao mastro, simbolizada por um pequeno canal inclinado.

Flâmulas são os padrões em que a correção é lateral e vai afunilando, simbolizada por um pequeno triângulo.

Em ambas, a preservação da força dominante prévia é inquestionável. O período é mais indicativo de um mero respiro, do que um descanso.

O alvo é costumeiramente projetado pela amplitude do mastro (novamente a distância de “1” a “2”, a partir de “4”). A recomendação conservadora do stop é no extremo da figura (o patamar “3”).

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